sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Daniela Escobar retoca fios para personagem de novela


A atriz Daniela Escobar, que interpreta Suzana na novela A Vida da Gente, retocou a coloração dos fios cabelos.
O responsável pela mudança foi o cabeleireiro Flavio Priscott, que cuida do corte da personagem.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

   Daniela escobar estampa calendário de famosos
Danniela Teich e Daniela Escobar  na  .

Famosas prestigiam lançamento de joias

As atrizes Claudia Ohana, Daniela Escobar e Cris Vianna foram conferir as novidades da coleção de verão de Lea e Esther Nigri. O lançamento aconteceu ontem, no Fasano, e apresentou a coleção, que traz joias com inspirações florais, intitulada Masterpiece.

domingo, 6 de novembro de 2011

Daniela Escobar fala sobre seu retorno ao Brasil e à teledramaturgia

Daniela Escobar encara Suzana, sua personagem em A Vida da Gente, como um recomeço. Por opção, a atriz resolveu tirar férias das novelas logo depois que finalizou as gravações de América, em 2005. No período distante dos folhetins, Daniela morou cinco anos nos Estados Unidos. Quando vinha ao Brasil, eventualmente, aceitava os convites para participar de séries cômicas da Globo, como A Diarista e Dicas de Um Sedutor.
“Eu queria muito parar por um tempo. Foi algo planejado e que me fez muito bem. Nesse hiato, adorei fazer essas pequenas participações. Aproveitava para matar as saudades da TV”, destaca.
Em sua volta definitiva ao País, no início de 2010, depois de uma ponta no final de Ti-Ti-Ti, a atriz recebeu a sinopse da atual trama das seis, escrita por Lícia Manzo.
“Gostei do projeto de cara. A novela mostra os diversos dramas do cotidiano familiar de forma simples e especial”, elogia a atriz de 42 anos.
Em A Vida da Gente, ao lado do marido, Cícero, de Marcelo Airoldi, e da filha adotiva, Alice, de Sthefany Brito, Suzana tem uma rotina familiar bem parecida com a retratada nos comerciais de margarina. Até que Alice, curiosa sobre sua origem, começa a querer conhecer seus pais biológicos.
“É uma família cheia de carinho. Por isso é doloroso para o casal lidar com essa vontade da filha. Fica sempre aquela sensação de que ela pode querer abandoná-los”, conta a atriz, que depois de experimentar tipos mais ligados à comédia, volta ao universo dramático.

Para Daniela, que ficou conhecida do grande público por personagens densos como a Maysa, de O Clone, e a Perpétua, de A Casa das Sete Mulheres, variar o gênero renova a carreira de qualquer atriz. No entanto, ela não esconde que se sente mais à vontade em dar vida a tipos menos solares.
“Sou muito ligada ao texto. E é mais fácil fazer um drama bem escrito, do que uma comédia bem escrita”, opina.
Entre a composição e a preparação para a personagem, o trabalho de Daniela em A Vida da Gente começou em junho, exatos três meses antes da estreia. Ter este tempo foi fundamental para a atriz se adequar novamente à rotina industrial da televisão. Assim que leu os primeiros capítulos, Daniela percebeu um elo com a história da personagem. Por isso, a maior inspiração para as emoções de Suzana partiram da memória afetiva da atriz gaúcha que, assim como a personagem, mora distante de sua família.
“Sinto saudades da minha origem, mas a decisão de sair do Sul foi minha! Felizmente, a vida me trouxe uma família paralela, que não tem o mesmo sobrenome, nem o mesmo sangue, mas com quem eu posso contar”, admite.
Natural de São Borja, interior do Rio Grande do Sul, foi o sonho de atuar na televisão que levou Daniela para o Rio de Janeiro. Precoce, a decisão ocorreu quando ela tinha apenas 12 anos e já era espectadora assídua das novelas ambientadas na capital carioca.
“Para minha sorte, tinha uma tia-avó que morava no Rio. Foi o que me deu a oportunidade de me aventurar como atriz. No início, fiz muitos cursos, mas prestava mais atenção na emoção do que na técnica”, revela Daniela, que cursou teatro sob a batuta de figuras como Sérgio Britto e Camila Amado. A estreia na televisão foi de forma tímida, na pele da Berenice, de Tropicaliente, de 1994. Com oito novelas e cinco minisséries no currículo, Daniela mostra-se satisfeita com sua trajetória na TV.

Apenas timidez;
Movida por personagens fortes, Daniela Escobar já protagonizou cenas profundas e contundentes no teatro, cinema e televisão. Como as sequências da jovem sobrevivente do Holocausto, Bella, de Aquarela do Brasil, de 2000. Sem medo de enfrentar os dramas, Daniela assume que sua única limitação como atriz é ficar nua em cena. “Já perdi muitos personagens bacanas no cinema por causa disso”, confessa.
Daniela deixa bem claro que não tem nenhum preconceito com atrizes que fazem cenas mais quentes, ela é que não se sente à vontade para encarar as câmaras como veio ao mundo. “Não me sinto confortável. A minha arte não passa pelo corpo pelado. É uma coisa muito minha mesmo. Acho que tenho de guardar alguma coisa para minha intimidade”, explica, aos risos.

FONTE: sou mais niteroi

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A fusão do Ser, plena mulher e artista, na sonhadora de asas livres e pés firmes!


Era uma menina do interior do Rio Grande do Sul. São Borja é a cidade natal da “prendinha” de família que espiava o mundo pela “janela” da TV. Ali, seus olhos fitavam romântica e firmemente o seu próprio futuro. Daniela começou assim não somente a sua carreira, mas a sua evolução inteira na arte. Como se a mesma fosse sua própria essência de vida.

Daniela foi assim esta descoberta da arte na sua vida, tão ao natural... Teve muitos incentivos?
D.E: “Eu morava em uma cidade pequena, esta tinha somente um cinema e nenhum teatro, então, descobri minha paixão pela arte na frente da televisão. Só se tinha para assistir, as novelas, filmes e séries como Dallas, Casal 20, As Panteras. Logo percebi que era isso que eu queria fazer. Desejava viver personagens diferentes, ser muitas, contar histórias, e fazer parte de histórias que emocionassem as pessoas. A minha família só ficou sabendo disto, quando eu já estava morando e trabalhando no Rio de Janeiro, bem mais tarde. A principio foram receosos pela preocupação de que fosse um sonho sem possibilidades concretas. Mas desde o primeiro filme que assisti no cinema, com uns 7 ou 8 anos, fiz a escolha espontânea e segura”: D.E

E as influencias? Refiro-me às referencias de profissionais, foram muitas imagino...
D.E: ”De fato, sim, foram muitas as referencias. Tanto que a lista aqui seria gigantesca! Muitos livros, filmes, textos, autores e atores por quem nutria grande admiração. Tinham alguns com quem eu sonhava em poder um dia trabalhar. Lembro de uma peça que assisti aqui no RJ, da Denise Stocklos, que se chamava "Amanha é tarde demais ou nem existe", que falou diretamente com minha alma.”: D.E 

Imagino que houve algum momento marcante do ponto de vista emocional-humano, (não questões técnicas) no decorrer da tua carreira, alguma produção especifica?
D.E: ”Houve, foi no filme “400 Contra 1”. Neste, fiz uma participação mínima, mas no processo de composição, tive uma das experiência mais ricas em termos emocional-humano, como você diz. Esse “momento”, foi estar dentro de uma penitenciaria, e fazer o laboratório com ladrões e assassinos de verdade. Era impressionante o que vivi ali dentro. Vi com meus próprios olhos o quanto à sociedade brasileira é doente, indiferente, egoísta e gananciosa. Foi duro mas importante pra mim, ver de perto o resultado da inconsciência por parte da nossa sociedade, e o quanto o ser humano hoje é menos importante do que o dinheiro que ele pode fabricar.”: D.E

Realmente, deve ter sido impactante, e concordo plenamente com teu ponto de vista humanista. Me diz,  e qual o trabalho mais marcante, falando agora, tecnicamente como realização profissional?
D.E: ”Tecnicamente falando, posso disser que foi a minissérie “Aquarela do Brasil”. Ali, tive a chance de compor fisicamente uma personagem, e mergulhar em culturas que não eram as minhas, e aprender as bases de outra língua, o romeno. Eu precisava falar um pouco desse idioma, incluindo-o no francês e português, por que era tudo dito com sotaque de uma personagem “romena”. Também precisei cortar os cabelos por completo até a careca aparecer, e emagrecer 15 kilos! A preparação e as aulas foram muito ricas, assim como o convívio com os que me deram  assessoria.”: D.E

Daniela, diante de toda esta riqueza e evolução constante, dirias que existiu algum momento mais critico da tua vida profissional, e que acarretou algo ao lado pessoal?
D.E:” Particularmente, na minha vida, foi sempre o lado pessoal que trouxe os momentos críticos a ponto de atrapalhar minha vida profissional. Nessas horas eu me afastava, não conseguia conciliar, pois precisava estar bem para conseguir fazer arte. Hoje aprendi a reverter isso e usar minha dor no trabalho.”: D.E

Esse teu espírito de reciclagem emocional é algo de empreendedor... Foi este que te levou a viver  a experiência nos USA. Ou a intenção era somente fomentar teu trabalho individual como atriz e produtora?
D.E: ”Foi um contexto. Pois tive uma experiência fantástica! A primeira intenção era falar, ler e escrever fluentemente o inglês, e mostrar ao meu filho como um povo civilizado se comporta socialmente. Mas se estendeu ao meu crescimento como individuo, sim. A experiência profissional adquirida nos cursos que fui fazendo, foi impressionante. Mas depois de certo tempo, me parecia impossível voltar a viver na bagunça. Hoje, entendo que só pode ser karma mesmo.”: D.E

Você citou que tua realização nos USA, foi ampla, plena... Se como individuo ficou bem definida, a realização entre produtora e atriz é e foi semelhante para você?
D.E:” Não exatamente, são prazeres bem diferentes. Como produtora eu ajudo uma historia que acredito merecer seja contada, de fato a ser contada. Como atriz eu conto na primeira pessoa, e dou vida diretamente através dos meus olhos, voz e jeito.”: D.E


Seguindo este caminho filosófico Daniela, acredito que na tua visão, existe um legado do artista para com a sociedade...
D.E:” Creio que o artista deva encantar emocionar, e se comunicar através do seu trabalho. Se esse trabalho for consistente ele tocará as pessoas, pois se trata de arte, e arte fala direto com a alma. Assim, levará seu publico a pensar, perceber as inúmeras possibilidades que a vida oferece, e reavaliar seus conceitos, rever os pré-conceitos, e enxergar novos caminhos a seguir. Mas isso tudo se dá através da arte, e do quanto às pessoas estão disponíveis para absorver. Se não há arte não há legado. Ai serão só os "cinco minutos de fama" que serão facilmente esquecidos.”: D.E
E nessa perspectiva, acredita ter-se realizado profissional e pessoalmente até este momento, pensa em estar construindo um legado para a família e teu publico?
D.E: ”Ainda não. Até agora só o meu ego se realizou, e já pude tirá-lo do caminho.  
Não penso em meu legado pessoal, só penso em construir bons personagens, e que ainda preciso de chances de mostrar o meu trabalho de um jeito que ainda não tive. Gostaria muito de ter essa chance, para trabalhar mais, e encantar mais com o trabalho em si, e não somente pelo fato de aparecer na TV.”: D.E

Daniela, meu abraço carinhoso, e a certeza de que teu caminho é especial. Não por destino, mas pela tua construção e escolha que deixas claro, como já disse: na fusão do teu Ser, plena de mulher e artista, uma sonhadora de asas livres e pés firmes!
D.E:” Diego, deixo a você e todos que leem esta Coluna, um grande abraço e meu desejo de boa sorte e boas escolhas. Saber escolher é fundamental na vida. Sonhem muito, sonhem alto, mas realizem aqui e agora mesmo, e nada de deixar que o amanhã se encarregue. A vida acontece hoje. Amanha é tarde demais ou pode ser que nem exista.”: D.E

E assim, houve um momento na sua vida, em que a menina de passos curtos, dentre os ambientes de casa, até ir ao encontro da tela da TV, em que deu passos mais largos, e alongou sua caminhada, e nesta trajetória, a tela virou analogia da sua vida... Então, Daniela adentrou ao mundo que parecia ser um sonho de infância, para se tornar sua realidade por toda a vida. Ai, a mulher, de alma de menina sonhadora, passou a viver o que ainda vive, e viverá muito, a arte na sua plena essência de Ser. 

FONTE:  REDE TV - COLUNA DIEGO MAX